Esta obra é resultado de onze valiosas explorações da vida intelectual no Brasil dos anos 50, feitas por estudiosos contemporâneos. Ela analisa uma série de autores que partilhavam uma concepção progressista da história, e que só hoje, passado mais de meio século, é possível considerar criticamente, como é o caso de Luís Amaral, Raimundo Faoro e Álvaro Vieira Pinto, dos militantes do PCB, de José Leite Lopes, de Florestan Fernandes e de Celso Furtado, estudados por Elide Rugai Bastos, Bernardo Ricupero e Gabriela Nunes Ferreira, Norma Cortes, Marcelo Ridenti, André Botelho, Milton Lahuerta, Vera Alves Cepêda e, em chave sintética, por Gildo Marçal Brandão. O livro também aborda a "década em movimento" sob outros aspectos: no jornalismo, por Alzira Alves de Abreu; nas artes plásticas, por Glaucia Villas-Bôas; nas crônicas de Nelson Rodrigues, por Marcelo Masset Lacombe; na visão do físico José Leite Lopes, por André Botelho; e ainda nas complexas relações dos artistas com o Partido Comunista, por Marcelo Ridenti.