No livro, a autora, que acompanhou por 12 anos a vida de Arraes enquanto repórter do Diario de Pernambuco, revela fatos relacionados aos 14 anos de exílio na Argélia (África) em dois novos capítulos estruturados a partir de documentos do Instituto Miguel Arraes. O acréscimo permite uma melhor compreensão do papel exercido pelo ex-governador na luta pela independência dos povos africanos e na articulação junto a outros personagens políticos e religiosos mundiais. Sobre esse aspecto, Luiz Felipe de Alencastro pontua em seu texto de apresentação que, além dos fatos que ela (autora) assinala, outras atividades de Arraes no exterior com importantes repercussões em diversos países merecem ser lembradas ao leitor brasileiro, destacando entre outras a contribuição dada por Arraes na formulação dos programas de alfabetização baseado no método Paulo Freire na Guiné-Bissau e Moçambique.