Vivemos um tempo em que muitas realidades sociais arcaicas são objeto de denúncia, de revisão e de superação. Entretanto, no fértil terreno do que se convencionou denominar de pensamento politicamente correto, vicejam versões vitimizadoras e persecutórias, segundo as quais o mal está sempre no outro, a culpa é do outro, a reparação, portanto, deverá partir do outro. Com muita facilidade transforma-se a vítima em herói e esquece-se do verdadeiro, aquele que se recusou a ser vítima. O Sucesso é uma Escolha Pais não são responsáveis pelo destino dos filhos rompe, em boa medida, com essa lógica simplista e com a comodidade de explicar o fracasso pessoal recorrendo-se sempre aos supostos erros dos pais.