O ponto de partida de presente livro situa-se em 2016, quando uma das mesas plenárias do encontro anual do Centro de Pesquisa Outrarte, que tinha o título O gênero interrogado pela clínica, produziu uma série de equívocos e desencontros. As interrogações decorrentes desdobrar-se-iam nos títulos dos eventos de 2017 e 2018, a anatomia E o destino, e anatomia destino liberdade. A partir da questão básica, de que no campo psicanalítico, quando se fala em diferenciação entre sexo e gênero, a nodulação concernida tem de ser pensada primordialmente enquanto relevo da singularidade e não a partir da referência sociológica, surgiram diversas indagações outras, formuladas e discutidas pelos 37 ensaios aqui reunidos.