Falar em marxismo de matriz comunista na América Latina, categoria geográfica, política e cultural desde sempre imprecisa, com a qual espíritos rebeldes e/ou teimosos seguem querendo e buscando se identificar, é falar de galhos políticos-culturais de um tronco quase imaginário. Variados caracteres, alguns desses galhos estão mortos, outros sobrevivem pela referida teimosia. Mas um deles insere-se, na história política e intelectual do nosso continente, como uma ´cor rente subterrânea´, mais ou menos tal qual a imagem que Raymundo Faoro tinha de certo liberalismo no Brasil.