O livro discute as condições que possibilitaram a criação de uma instituição educacional (Colégio Nossa Senhora das Dores) em São João del-Rei, Minas Gerais, no final do século XIX, momento em que diferentes propostas educacionais estiveram em pauta como: a coabitação dos sexos, a feminização do magistério, formação e práticas docentes cuja preocupação (dos idealizadores) foi de afirmar um modelo escolar de formação do magistério exclusivo para mulheres em meio ao debate da qualificação docente. Ao entrecruzar as mais variadas fontes a autora buscou problematizar as dimensões de governo contidas nos planos da Igreja Católica, voltado para o preparo de quadros para o exercício da escola elementar. O estudo foi realizado tendo em vista as propostas da Congregação da Missão de São Vicente de Paulo e das Filhas da Caridade.