Em meio ao confuso e esperançoso cenário político e econômico dos anos 70, havia uma comunidade de jovens que preferiram cavar sua trincheira de resistência em fronteiras mais expostas à delicadeza da condição humana. Ali surgia a liderança simples e sincera de Antonio Carlos, Carlito, o Campineiro. Ali surgiam palavras e lembranças que, aqui contadas com a leveza e a fluidez capazes de tocar, preencher e lavar a alma, definiram rumos e gentes, irradiaram carinho e perplexidade, ocultaram-se no silêncio e hoje transformam uma de suas herdeiras em narradora, autora, doadora de memórias.