"O amor e o luto são temas universais e atemporais nas relações humanas. Ainda que com trajes de universalidade, cada pessoa vive esses sentimentos de maneira muito particular e alinhada à sua própria experiência na vida. A forma como um homem vive a perda da mulher que mais amou fala muito, não somente sobre seu passado, mas também acerca de um futuro que ele não deseja mais viver, pois o amor não terá mais a mesma face, a voz que era música e, à noite, seus corpos em simbiose. Mas amor é alma, e alma tem liberdade para ser o que quiser para ajudar o amado. Em Monsieur Claude, somos lembrados de que o amor é feito de jardins e que estações do ano levam até mesmo as pétalas mais belas das flores, pois é preciso que o ciclo da renovação seja cumprido. Trata-se de uma obra com uma borboleta na crisálida, pronta para romper a escuridão com as asas e voar, convidando o leitor para aquecer o coração em circunstâncias difíceis e jamais perder a esperança. [...]