Os autores, ambos argentinos, apresentam aqui mais que um exercício acadêmico a reconstituição das condições e raízes históricas de suas próprias trajetórias de vida. A fascinante marcha do movimento operário argentino não deixa dúvida acerca da sua capacidade de recomposição política e sindical independentes, mormente na situação de hoje, em que a total entrega do país pelo nacionalismo burguês (leia-se peronismo) e a degradação inaudita do nível de vida do trabalhador em anos recentes não acenam com outra alternativa para a salvação da própria nação.