Gerald e Sara Murphy tornaram-se lendários, não apenas por terem convivido com os gênios da época (Ernest Hemingway, Pablo Picasso, Dorothy Parker, Cole Porter, Stravinski e Fernand Léger, entre outros) mas por terem conseguido agregá-los, inspirá-los e financiá-los quando necessário. O projeto do casal foi transformar a vida numa experiência de beleza, prazer e afeto. Em 1929, porém o mundo de esplendor em que viviam começou a ruir. Na esteira da quebra da Bolsa de Nova York vieram as dificuldades financeiras, as transformações sociais, guerra. Assolados pela morte de seus filhos, pela loucura de amigos próximos, pelo fracasso da carreira de Gerald como pintor e por sua crescente angústia, os Murphy tentaram manter-se fiéis a seus ideais e a seu universo. ''Eram todos jovens'', mais que a biografia de um homem e uma mulher excepcionais, é um retrato vívido e terno de uma era de glamour e sonho.