“A preocupação é mostrar como os formuladores de políticas e os educadores conceberam valores raciais e aplicaram-nos como práticas racializadas”. Em outras palavras, como os valores de raça e lugar social funcionam quando não irrompem no tipo raro de debate público que cercou a experiência de Jacyra? Nesta análise não há dialética entre opressores e resistência, e nenhuma dicotomia entre discussões específicas de ações racializadas e discussões mais gerais do sistema educacional do Rio de Janeiro. Este não é um estudo do comportamento social nem do embate de idéias. Este texto trata das formas muitas vezes efêmeras como os educadores transformaram um discurso sobre raça e independência nacional em práticas cotidianas em que a raça não era normalmente evidente, mas sempre importante.