"Cada trabalho de Nelson Leirner é uma brincadeira séria ou uma sátira à realidade da arte e às pessoas nela envolvidas. Se é que se pode falar em estilo, então ele está na forma com que o artista rearranja a enorme coleção de objetos do mundo, o jeito como ele recoloca tudo fora do lugar. Tudo o que diz respeito à arte é reinterpretado. Esse jogo de misturar fala muito sobre nossa cultura, mas está além da simples ousadia. Ao refazer nossa realidade, Nelson consegue mostrar que a função da sua 'arte' é apresentar possibilidades desconhecidas, mesmo que para isso a gente tenha que esquecer, por um momento, que ainda é arte." (Fabio Cimino).