Neste livro, tudo é verdade Nada é ficção nem inventado A alegoria do título, que pode sugerir uma ficção, nasce do encontro do jovem estudante Flávio Tavares com Salvador Allende, em 1954, na China, após o suicídio de Vargas, como se o destino se refletisse num espelho. E a memória se torna o fio condutor em que o jornalista político narra o que viu nas profundezas do poder, dos anos 1950 até o golpe de 1964. Getúlio Vargas, Lott, Juscelino, Jânio Quadros e João Goulart aparecem nus, ou literalmente em cuecas, em meio a paixões, atos de governo, amores, manobras e traições. Relatos em torno a Hitler, Stalin, De Gaulle e Perón emolduram uma história que Che Guevara contou a Flávio em 1961, presságio do seu trágico destino na Bolívia, anos depois. A narrativa sobre Frida Kahlo é uma disputa entre amor e fanatismo político. Enfim, um livro para saborear as luzes e sombras das ilusões do poder.