Buscando um enfoque em harmonia com a crítica arquitetônica contemporânea, Paulo Bruna se propõe a ampliar a visão do restrito quadro da história da arquitetura moderna brasileira. Para isso, o autor reelabora as noções de moderno e modernidade tendo como pano de fundo a Europa dos anos 1920-1930. A seguir, volta-se para a cultura arquitetônica brasileira, mostrando que desde o início da década de 1930 havia um grupo de arquitetos e engenheiros empenhados em concretizar o ideário do movimento moderno de forma objetiva e concreta. Procura mostrar a relação entre criação dos IAP’s Institutos de Aposentadoria e Pensões a partir dos anos 1930 e a construção dos grandes conjuntos habitacionais no Brasil, influenciados por conceitos teóricos e métodos construtivos associados ao movimento moderno.