Este conto retrata a experiência individual de Maria Aurélia, acometida pela Covid-19, durante o período excepcional vivenciado mundialmente no ano de 2020. Com sangue luso-brasileiro, a autora aborda emoções de solidão e solidariedade na visão de uma típica gaivota “tripeira”. Utiliza o voo dessa ave icônica pela região portuense e gaiense para destacar o nacionalismo, as tradições, as iguarias típicas, os festejos e as lembranças de Portugal. Desde pontos turísticos famosos – como a Ribeira e as caves vilanovenses – até aqueles menos conhecidos – como São Pedro da Afurada –, a obra retrata, com alma portuguesa, as paixões nacionais: o vinho do Porto, a sardinha assada, as castanhas de São Martinho, a ginja de Seixezelo. Uma viagem de cores, sensações e emoções, embalada pela nostalgia e insegurança vividas por todos nesse período de quarentena. É uma obra nascida no coração e transcrita pela mente, com um fundo altruísta e de otimismo, equilíbrio e fé.