Se o Código Civil de 1917 foi chamado de Código Clóvis Bevilácqua, como eu artífice, pode-se chamar o novo Código Civil de 2002 de Código Miguel Reale, por ter sido o coordenador da comissão que preparou o anteprojeto e ser seu grande idealizador. Portanto, é de justiça que se homenageie o Prof. Miguel Reale com uma obra de estudos sobre o novo Código Civil, abrangendo todo o seu conteúdo, esmiuçado por 57 juristas de renome nacional, que se uniram com o objetivo de aprofundar o estudo do vigente diploma civil, trazendo a experiência das cátedras, dos tribunais e da militância advocatícia para a análise das principais inovações no Direito Privado proporcionadas pelo Código.