Estado, Mercado e Resultado Social: reflexões sobre o paradigma da mão invisível é um livro inovador, pois mostra, com o uso de uma obra fundamental - o pensamento de Adam Smith -, os limites normativos da forma mais orgânica e completa que nós, economistas, temos para ver o mundo: o sistema de equilíbrio geral. Sem recair nas falácias de leituras ideológicas, falsificadoras e, por que não dizer, ignorantes sobre o tema, Luiz Rogério de Camargos consegue desenvolver com elegância e simplicidade um argumento crítico, complexo e construtivo. Cabe ao leitor, portanto, despir-se das pré-concepções que em geral se colocam quando a falsa dicotomia do "devemos ou não devemos ler os clássicos" é colocada. Quando precisamos de inspiração e ferramentas para fazer avançar o conhecimento, precisamos de investigações como esta, que deu origem ao livro em questão. Por esta razão, convido você, leitor, a participar não de uma nova leitura da Teoria dos Sentimentos Morais ou de A Riqueza das Nações, mas de reflexões relevantes sobre como a economia e a sociedade contemporânea se organizam.