A alma de jornalista de Mário Viana pode trazer à cena a curiosidade sobre as opções do homem urbano, em especial, o paulistano contemporâneo, diante de suas mazelas, até as aparentemente tolas. Suas peças buscam revelar um observador astuto que não julga moralmente aquele que retrata. Ao contrário, sua dramaturgia deve contribuir não apenas pelo humor cotidiano, mas pelo que sua visão cáustica oculta, abordando temas como a solidão, o jogo de interesses familiares, o falso moralismo e o dissabor diante dos desafios mais banais.