Nada mais oportuno do que falar sobre Fraternidade! Em tempos de surdez endêmica, onde todos falam mas ninguém escuta, o convite do Professor Edgar Morin talvez abra espaços para reconhecer que hoje “não há uma terra de ninguém nesta terra de todos”, portanto estamos embarcados em uma aventura comum com um destino comum. “Liberdade, igualdade e fraternidade” são termos complementares – o problema está em saber combiná-los. Podemos promulgar leis que assegurem a liberdade ou imponham a igualdade, mas a Fraternidade não pode ser imposta por lei. Ela nasce nos oásis de um novo pensar e um novo compreender. Nos oásis de um humanismo reformulado na aceitação das complexidades e incertezas inerentes à possibilidade de um futuro melhor.