Realidade virtual, telefones celulares capazes de receber imagens, sons e textos, leitores de CDs portáteis, reprodutores de MP3, arquitetura desconstrutiva, performances desportivas e artísticas, sexo, drogas e rock’n’roll... fazem parte da cultura de uma parte da sociedade na qual as relações sociais passaram a ser eletronicamente mediadas. Em O sex appeal do inorgânico, Mario Perniola analisa esse momento cultural, esse novo modo de sentir caracterizados pela relação entre o sujeito e o objeto e o objeto e o sujeito. O sex appeal do inorgânico é uma obra indispensável para quem quer entender o momento que vivemos, a sociedade de massa e a de consumo, a necessidade de um novo tipo de mercadoria comunicativa, de novos espaços urbanos e de outras formas de interação social, que são impostos ao sentir contemporâneo.