A nota de maior realce da sexta edição deste livro é o facto de a informática jurídica, que, até aqui, só tinha sido tratada em alguns capítulos, de forma dispersa e diversamente exaustiva, ter agora um capítulo próprio. Faz-se, assim, jus ao constante aumento da importância deste ramo do direito. Este capítulo foi elaborado pelo Prof. Doutor Jochen Schneider, que, como "jurista da informática desde a primeira hora", dispõe de excelentes conhecimentos neste campo, tanto no plano teórico como no plano prático. Com a inclusão de um capítulo exclusivamente dedicado à informática jurídica chegou-se certamente à fronteira disciplinar deste livro, porque a informática jurídica enquanto tal não se enquadra, nem na filosofia do direito, nem na teoria do direito; trata-se antes de uma técnica que, na sua aplicação jurídica, exige, obviamente, conhecimentos de filosofia do direito e de teoria do direito (sobretudo no que repeita à teoria da linguagem). Os restantes capítulos não sofreram, em comparação com a edição anterior, alterações de fundo na sua concepção. Contudo, foram globalmente tidos em conta os (muito tempestuosos) desenvolvimentos da filosofia e da teoria do direito. O segundo capítulo foi parcialmente reelaborado, especialmente no que diz respeito à apreciação de correntes estrangeiras. O livro conserva, nesta nova edição, o seu carácter fragmentário. Os editores não acederam às solicitações de alguns críticos, no sentido do tratamento de um maior número de temas (por exemplo, "direito e moral", "vigência do direito"). Após aturada ponderação, concluiu-se que o livro devia manter o seu carácter exemplificativo. Esta edição contou com o valioso contributo do assessor Frank Saliger, de Saarbruecken, a quem manifestamos os nossos agradecimentos.