A escritura memorialista ou confessional acompanhou esses escritores ao longo de toda a vida: um elo a mais na corrente que se procurou evidenciar, permitindo a observação de que a diferença entre os gêneros confessionais foi gerada pelas necessidades da vida de cada um. Ainda, é possível dizer que não se escreve, ou nem sempre se escreve, por exigências essencialmente literárias, mas pela exigência que a vida tem de expressar-se. Isso é suficiente para abordar a confissão, o auto-retrato, a autobiografia, o diário, o romance autobiográfico como gêneros literários de um ponto de vista que não é "apenas" literário, uma vez que o percurso autobiográfico é o que permite ao sujeito reconstituir sua unidade e torná-lo sujeito cognoscente.