Em meio à mudanças tecnológicas, responsáveis pela reorganização do trabalho e por ganhos de produtividade que propiciou durante um longo período uma enorme liqüidez na economia mundial, algo parece que pouco mudou nessa conjuntura a situação do trabalhador. O desemprego e a precariedade das relações de trabalho ainda são fantasmas que assolam o cotidiano das pessoas. Mas precisaria ser assim? Neste início do século 21, a constituição da sociedade pós-industrial vem acompanhada de inegáveis ganhos de produtividade, favorece a criação de melhores condições para o trabalhador, tanto o crescimento da expectativa de vida para além dos cem anos de idade como a diminuição do peso do trabalho para somente 5% do tempo total de vida.