A respeito de seu livro, As cidades invisíveis, Ítalo Calvino afirma ser a obra em que pensa ter dito mais coisas, talvez porque tenha conseguido, segundo ele, concentrar num único símbolo, todas as suas reflexões, experiências e conjecturas. Nesta obra, Calvino faz com que a cidade deixe de ser um mero conceito geográfico para representar a existência humana, em toda a sua inesgotável complexidade. Assim também acontece com o nosso fazer pedagógico, profissional e científico a partir da leitura desta obra prima de autoria da colega Mariney Pereira Conceição. Que possamos, você e eu, como leitores deste enriquecedor livro, percorrer todas as cidades que nossas leituras nos permitam (re)visitar. Em meio às instigantes reflexões trazidas pela obra em torno de uma das questões que têm despertado o interesse de pesquisadores da lingua(gem), a aquisição de vocabulário na aprendizagem de línguas, que possamos todos nos sentir revigorados para continuar trilhando nossos caminhos em favor de uma educação de natureza transformadora e emancipatória, voltada para o pensar e para o fazer crítico na contemporaneidade.