O direito processual civil e o Poder Judiciário sempre tiveram suas bases estruturadas sob um modelo de direito e de justiça comprometido com os interesses de uma elite dominante que fez crer que preceitos como igualdade e liberdade eram garantidos da ordem e da segurança jurídica. A lei igualou os desiguais, criando um fosso entre os que alcançavam a satisfação de seus direitos e os demais que se viam às margem deste aparelhamento. Como alternativa para amenizar a realidade, na década de 80, iniciou-se um movimento, denominado acesso à justiça, que buscava identificar os obstáculos ao ingresso judiciário, bem como possíveis soluções para superá-los.