A pesquisa participante rompe definitivamente com a pretensa neutralidade do pesquisador. Este, ao estudar os movimentos sociais, abandona o convencional "distanciamento crítico", para orientar e até fortalecer participação popular nas organizações de seu meio. Marcela Gajardo analisou cerca de 35 experiências desse tipo, realizadas a partir dos anos 60 em vários países latinoamericanos, e estabelece as diferenças entre elas e as formas tradicionais de pesquisa.