O principal objetivo deste livro foi criar critérios psicossociais de diferenciação entre cooperativas “autênticas” e aquelas que estão a serviço da precarização do trabalho. Essa é uma questão importante na atualidade, pois tanto o Ministério do Trabalho e Emprego quanto o Ministério Público começam a apertar o cerco contra as cooperativas que comercializam mão de obra à margem da CLT e, em função disso, torna-se importante a sua clara identificação. O cooperativismo tem sido um assunto que passou a ser objeto de pesquisas em várias áreas, ao mesmo tempo que relaciona-se com movimentos sociais e é objeto de disputas jurídicas. Assim, este livro pode ser útil para: pesquisadores nas áreas de psicologia social e psicologia do trabalho; formuladores de políticas públicas; advogados, procuradores e juízes trabalhistas; técnicos que assessoram cooperativas. O livro interessa especialmente ao campo da economia solidária e aos pesquisadores e trabalhadores envolvidos com esse movimento, incluindo aqueles que atuam nas diversas incubadoras universitárias de cooperativas populares. No mais, a pesquisa empreendida é um exemplo de aplicação da psicologia social do trabalho a um campo pouco estudado pela psicologia e pode ser de interesse, por esse motivo, para cursos de graduação e pós-graduação.