As alterações pelas quais a educação profissional está passando retratam a batalha política que acaba, pois, conflitando com os interesses da classe trabalhadora. O modelo de educação profissional que vem sendo adotado no Brasil evidencia a característica do Estado, ou seja, de submissão aos agentes do mercado. Na sociedade do trabalho a (des) qualificação é vista como uma profissão de fé, que alicerçada nos dogmas do santo Capital, remetem o pobre trabalhador a uma espécie de submissão catequética. Sendo conveniente esta profissão de fé e toda sua mística para aqueles que detêm os meios de produção e que compram a força de trabalho, resta ao trabalhador resignar-se e aceitar o trabalho como algo sem volta.