Somos todas nós. Este exército da Deusa. Exército de mulheres que querem saber, que querem se saber, mais e mais. Na procura pela inteireza, para me tornar una, fiquei tão divisível que me assustei. Convivi com todas elas, deusas arquetípicas, mulheres mitológicas, bruxas, santas, mulheres comuns (se é que existe mulher comum nesse sentido), e neste caminhar, fui encontrando as várias faces desta mesma Eva, desta mesma mulher que sou, que somos. Das brigas com Deus-Pai surge o poder da Grande-Mãe que se estilhaça em outras tantas. Da Grécia chegam as Deusas com seus humores e sentidos que se fazem mais e mais presentes quando reconhecidas. Entre as bruxas surge a sombra que sempre nos acompanha e nos torna criaturas que aturam. É isto. Ser mulher é não ser só mulher. É ser o todo na medida. Possível. Passível. Nunca passivas, mas sempre muito ativas. Somos nós, todas juntas em reunião. E como fugir deste poder, deste encantamento? Impossível. Ficar e se atordoar é o certo. Acompanhar o fluxo de energia criadora é a saída. Emergência! Publicar essas vivências é urgente. Colocar para fora ?todas as mulheres do mundo? é a meta. Estamos aqui, ali, acolá. Vão ter que nos aturar!