O livro Mulher Nordestina em São Paulo: identidade-metamorfose-emancipação desvela o início da ruptura do estigma da severinidade no Brasil como política de invisibilidade identitária predominante. Por meio de um processo de pesquisa diferenciado e inovador na área de Psicologia, a autora apresenta a formação e o desenvolvimento da dinâmica das personagens de um ator social emblemático em sua luta pelo vir-a-ser sujeito, mediante a interpretação dos contextos emergentes, confirmando a identidade como categoria síntese do psiquismo humano e das etapas do processo de emancipação. A obra também contempla outra categoria do psiquismo, a afetividade, a partir dos processos emergentes da vergonha como um sentimento/emoção regulador moral das relações interpessoais e intrapessoais, porém indicativo de autonomia, e não da heteronomia; demonstrando o mesmo para com os contextos evocativos do extraordinário na religiosidade comum aos brasileiros.[...]