O filósofo Mário Ferreira dos Santos, com clareza e inteligência, tem como propósito levar o convidado-leitor à contemplação de um grande espetáculo, através de uma jornada para o despertar da curiosidade. Este espetáculo é a própria Filosofia. O saber dos saberes, como ela é definida pelo próprio autor, não se encontra sentado à mesa por isso a singularidade do convite, mas requer a disposição da curiosidade e da razão para uma caminhada. O convite, portanto, não é passivo, mas propõe uma busca. - Da apresentação de Camila Rauber [...] em detalhes como os termos, o percurso e as ênfases por meio dos quais um autor convida seu público à Filosofia, se revelam traços de como esta é entendida por ele; no mínimo se indica o que, para ele, há nela de especialmente atrativo. Na produção de Mário Ferreira dos Santos, este Convite ocupa um lugar propício ao cumprimento de tais papéis. - Do posfácio de André Gomes Quirino [...]