Com uma abordagem filosófica ampla e rigorosa, além do esmero que caracteriza suas obras, Roberto Machado investiga a formação do pensamento sobre o trágico desde o seu surgimento na modernidade até Nietzsche, filósofo que fez a crítica mais radical do projeto moderno. Ao pensar o trágico em sua relação com elementos como o belo e o sublime, a ética e a moral, entre outros, aponta um novo caminho para reflexão filosófica no Brasil. Revela especialmente as contribuições das idéias de filósofos e artistas como Schiller, Schelling, Hegel, Hölderlin, Schopenhauer e Nietzsche. Essa investigação é feita nos seguintes capítulos: - Teatro e política cultural na Alemanha - Poética da tragédia e filosofia do trágico - Schiller e a representação da liberdade - Schelling e a intuição estética do absoluto - Hegel e a manifestação sensível da idéia - Hölderlin e o afastamento do divino - Schopenhauer e a negação da vontade - Nietzsche e a representação do dionisíaco