A dramaturgia escrita por mulheres no Brasil não começa no século XX, ela é bem anterior a esse período. Contudo, é a partir dos anos 60 que os textos escritos por dramaturgas brasileiras se multiplicam, estabelecendo, em alguns casos, um diálogo não só com a problemática da mulher, mas também com o pensamento feminista. Margem e Centro, de Ana Lúcia Vieira de Andrade, focaliza o período em que o trabalho de Leilah Assunção assinala a abertura desse diálogo, e discute, a seguir, os frutos dessa tendência em duas autoras que surgiram posteriormente, Maria Adelaide Amaral e Ísis Baião.