"Breve espaço entre cor e sombra", de Cristovão Tezza, fala de Tato Simmone, um pintor sem projeção, mas cuja situação pode mudar a partir das turbulências geradas pelo encontro com dois outros personagens: uma italiana, que rememora o único e luminoso dia de sua vida, e um marchand, cuja fonte de riqueza é duvidosa. No ponto de contato desses diferentes mundos, a metáfora centrall da narrativa: uma cabeça de pedra de Modligliani, a fronteira entre o verdadeiro e o falso.