Verónica Galíndez-Jorge se propõe a fazer uma releitura original e acessível da obra de Gustave Flaubert. A autora, que é professora da USP, analisa manuscritos do escritor francês e discute seu processo de criação. Ela tem em vista, especialmente, o modo como personagens de diferentes narrativas flaubertianas passam por alucinações. A pesquisadora encontra semelhanças conceituais e estilísticas entre esses episódios e, a partir deles, comenta as relações entre loucura e literatura. Sumário Agradecimentos Prefácio Claudia Amigo Pino Introdução Em Torno do Problema Alucinação e EscrituraFlaubert e a EscrituraBiblioteca e RepetiçãoDa Parte à Parte Sem Ir ao Todo?DiálogosE a Crítica Genética, o que Tem a Dizer sobre Esses Manuscritos? Questões Acerca da Leitura dos ManuscritosCaindo nas Armadilhas dos ManuscritosUma Procura para Além do (R)Estabelecimento de uma Cronologia de composiçãoA Explosão dos Fogos O Cavalo do Selvagem de CroissetOs Espaços EscrituraisEm Torno de Madame BovaryComo as Mil Peças de um Jogo de EscrituraA Alucinação nos Planos e Roteiros de Madame BovaryA CenaEntre os Roteiros e o Trabalho da FormaLa PiocheMobiliando o PensamentoA Imagem da Explosão A Escritura por FlaubertO Detalhe(D)Escrevendo a EscrituraA Repetição do Detalhe e os Primeiros Deslocamentos TeóricosA Alucinação e as Reflexões Psicológicas do Século XIXAlucinação, Imagem e DescriçãoConclusão Bibliografia