Os autores e autoras deste livro apresentam ao leitor várias possibilidades de ação em Educação Ambiental, tendo em comum a adoção de uma abordagem que ficou conhecida no Brasil como crítica e emancipatória. Neste sentido, os textos trazem três componentes, além das opções epistêmica e política, que se vinculam e são enfatizados diferentemente por cada um: a defesa da gestão pública e suas instituições como meio primordial para assegurar processos igualitários e universais; o reconhecimento dos movimentos sociais, classes e grupos expropriados e oprimidos pela lógica expansiva do mercado e do capital como protagonistas da transformação social e sujeitos estratégicos do processo educativo; e a afirmação de práticas educativas, formais ou não, como indispensáveis para a formação humana em seu eterno devir, sem deixar de destacar a centralidade da instituição escolar. Que o livro traga novos questionamentos e inquietações em cada leitor ou leitora, estimulando a revisitação das práticas e da teoria produzida na Educação Ambiental