Esta obra traz em sua essência o enfrentamento. Ressalta a segregação que percorre as escolas brasileiras, mas que também se instala em outros países, bem o sabemos. O que estaria se afastando ou sendo colocado de lado, em uma civilização que, a princípio, se propõe integradora? Quando os sujeitos se agrupam para fazer cultura, buscam proteção, mas a linguagem, esse dom que nos humaniza como importante instrumento na transmissão, nem sempre cumpre sua função. Em sua finalidade estaria aproximar e distanciar para permitir distinguir cada um, em um batimento gerador de convivências possíveis. Mas, muitas vezes, a recusa e a exclusão do outro imperam.