Acompanhando a progressiva adesão de Mário Pedrosa à arte moderna mais avançada, este volume reúne alguns dos mais extraordinários entre seus textos críticos sobre artistas não-brasileiros, muitos deles até então inéditos: as séries sobre Cézanne, primitivo de uma nova era, e Alexander Calder; um conjunto de textos sobre artistas italianos, dos futuristas a Burri; ou ainda os estudos sobre a arte japonesa do final dos anos 50. Inclui também seu último ensaio de crítica de arte publicado originalmente em francês sobre Joan Miró, em que examina as correspondências da pintura e dos desenhos do artista catalão com a poesia.