O universo é eterno devir, possui uma totalidade de forças às quais praticamente não temos acesso. Estrelas, planetas e astros são movimento incessante. O universo tem condições de repetir o mesmo. Em nossa vida, uma grandeza deve existir para cada fase. Somos como uma ampulheta a medir o tempo, podemos desvirá-la outra vez a cada desejo, cada dor, prazer, amigos ou inimigos que fazemos. Os erros e acertos são folhas caídas ao vento, mas fortes para suportar as rajadas e furacões; também podemos ver a calmaria dos ventos. Não somente as águas cristalinas descem a serra! Um conto permeado de posições nietzschianas brota das altas montanhas do Caparaó, uma narrativa espalha-se entre as sinuosas e sensuais curvas das estradas de terra batida, propõe um novo olhar, querendo impor-se desejoso pela afirmação da vida como ela é. No sopé dos picos o discurso embriaga-se pelas brisas do realismo fantástico latino-americano, fornecendo uma influência atemporal; presente e futuro [...]