Um sofá encalhado no mangue, uma coifa uruguaia, os trocadilhos infames nos nomes dos pet shops, o bairro de Perdizes, a barriga do Ronaldo, os mictórios cheios de gelo dos restaurantes, o salto mortal sem rede que o amor exige dos apaixonados, a casa de um morador de rua, um sorvete de cheesecake, o barulho insuportável das marretadas de um apartamento em reforma - eis alguns dos temas de Meio intelectual, meio de esquerda, o novo livro de crônicas de Antonio Prata. Por eles se vislumbra a originalidade e a abrangência de seu olhar. Publicados, em sua maioria, entre 2004 e 2010 em jornais e revistas, os quase oitenta textos aqui reunidos - divertidos, poéticos e repletos de insights lancinantes sobre a vida nas metrópoles - vêm comprovar o talento deste jovem escritor que, exercitando-se sobretudo no gênero da crônica, à maneira de Rubem Braga, se destaca na literatura brasileira de hoje. Nas palavras do crítico Davi Arrigucci Jr., que assina o texto de orelha, "Antonio Prata, com olhar incisivo e verve ferina, se revela não apenas um mestre lapidar de seu ofício, capaz de dizer tudo em dois dedos de prosa, sem perder a leveza, mas sobretudo um notável cronista do absurdo, das miudezas malucas do cotidiano".Colecao de cronicas que confirmam o talento com que este jovem escritor vem se destacando na atual cena literaria brasileira. Nas palavras de Davi Arrigucci, Antonio Prata, com olhar incisivo e verve ferina, se revela nao apenas um mestre lapidar de seu oficio, capaz de dizer tudo em dois dedos de prosa, sem perder a leveza, mas sobretudo um notavel cronista do absurdo, das miudezas malucas do cotidiano .Colecao de cronicas que confirmam o talento com que este jovem escritor vem se destacando na atual cena literaria brasileira. Nas palavras de Davi Arrigucci, Antonio Prata, com olhar incisivo e verve ferina, se revela nao apenas um mestre lapidar de seu oficio, capaz de dizer tudo em dois dedos de prosa, sem perder a leveza, mas sobretudo um notavel cronista do absurdo, das miudezas malucas do cotidiano .