Carnelutti, escritor do campo do direito, nesta obra entrou no campo filosófico e especulativo, entendendo-se por 'especulativo' o exame interior do indivíduo na forma mais profunda possível. Entusiasta da matéria penal, estudou o relativo direito, e entrou no campo nebuloso do espírito humano, procurando pôr em luz aspectos individuais, generalizando-os a todos os inquilinos das prisões e aos não-inquilinos. Mistura, com uma análise toda particular, a arte no sentido clássico da expressão (pintura, escultura, música, poesia, literatura, etc.) com a arte de quem emite uma lei.