Logo após a Proclamação da República, no castigado sertão baiano, um beato, Antônio Conselheiro, cria uma comunidade cujo centro é a convivência baseada nos princípios do cristianismo. Na capital federal, o Rio de Janeiro, o novo regime político e a modernização do país tentam se consolidar. É nesse contexto que se dá a Guerra de Canudos, deslanchada a partir do momento em que o Conselheiro é considerado um monarquista, na contramão da República e da modernização. Com este livro, podemos acompanhar os acontecimentos da guerra e observar contradições desse episódio, como a imagem do Conselheiro criada na capital x suas atitudes de fato, a situação vantajosa do Exército brasileiro x a resistência incansável dos conselheiristas.