Diderot foi um grande admirador e defensor de Sêneca, em parte por sofrer as mesmas acusações. Neste ensaio, ele intervém por si e pelo pai do estoicismo ao defender o papel do intelectual no poder. Editado e publicado pela primeira vez em 1778 sob o título Ensaio Sobre a Vida de Sêneca, o Filósofo, Sobre Seus Sscritos e os Reinados de Cláudio e de Nero, o ensaio sofre diversas alterações após ser duramente criticado. Quatro anos mais tarde, Diderot volta à carga em nova versão, com o propósito de discutir os valores em crise e, acima de tudo, de demonstrar as incoerências referentes à tão comentada hipocrisia de Sêneca.