Uma epidemia de zumbis, desde a identificação do primeiro paciente até as consequências da disseminação da "doença" e o esforço mundial de guerra necessário para conter os infectados - este é o mote de Guerra mundial Z, segundo livro do escritor, roteirista e ator bissexto Max Brooks. O narrador é um integrante da comissão da ONU encarregada de elaborar relatório sobre o conflito, após sua conclusão. A história conta como as sociedades desmoronaram e foram forçadas a se reorganizar após o colapso da infraestrutura e das instituições que as mantinham, levando as pessoas a atos extremos de heroísmo e altruísmo, bem como de egoísmo e mesquinhez. Brooks recorre ao fantástico para traçar um painel das reações humanas diante de crises e tragédias inexplicáveis. Guerra Mundial Z ganhará adaptação para o cinema pela produtora Plan B Entertainment, do ator Brad Pitt.Com "Guerra Mundial Z", Max Brooks faz uma paródia dos guias de sobrevivência convencionais e expõe a paranoia coletiva que tomou conta do mundo, em especial dos Estados Unidos, na era Bush. No livro, que dá continuidade ao O guia de sobrevivência aos zumbis, o autor adota um tom científico nas pretensas entrevistas que conduziu com os sobreviventes do ataque que quase extinguiu a humanidade. O narrador de Brooks é um integrante da comissão da ONU encarregado de elaborar o relatório sobre o conflito que quase aniquilou o planeta. Da identificação do paciente zero, contaminado nas ruínas de Dachang, na China, até Mary Jô Miller, a arquiteta de elite que pode pagar para se proteger, passando pelo depoimento de um soldado da infantaria que lutou no conflito, nada escapa à verve do autor.