Prefaciado por Mãe Stella de Oxóssi do Axé Opô Afonjá de Salvador, e com texto de quarta capa do antropólogo Raul Lody, o presente livro figura como um importante registro sobre o Candomblé, uma vez que registra a biografia da ialorixá Omindarewa, sem dúvida um dos grandes méritos de Dion quando da execução do trabalho. Em 1992, o pesquisador francês Michel Dion conheceu a ialorixá Omindarewa e esteve em seu terreiro situado em Santa Cruz da Serra, no Rio de Janeiro. Impressionado com a transformação dessa francesa nascida no Marrocos em uma das figuras mais representativas do Candomblé no Brasil, Dion buscou se aproximar mais desse universo com o objetivo de descobrir como de "estrangeira" ela passou a sacerdotisa e "iá" - mãe - de toda uma comunidade.