Esse livro tem como eixo condutor a discussão do racismo estrutural no Brasil, bem como sua intrínseca e sistemática relação com o sistema de exploração/dominação capitalista, demarcando o longínquo histórico de luta e resistência antirracista no país. Também evidencia a premente necessidade do Serviço Social brasileiro ter na ordem do dia esse debate - tanto no campo da formação, quanto do trabalho profissional -, por compreender que isso é pressuposto para a garantia da coerência com a direção emancipatória da profissão. A pesquisa aqui apresentada, se originou tanto da experiência militante no âmbito da luta antirracista, como das agruras vivenciadas no cotidiano do trabalho como Assistente Social. Mas estas reflexões, nem de perto se limitam ao campo do Serviço Social: são fundamentais e imprescindíveis a todos(as) profissionais, docentes, estudiosos(as), militantes da luta antirracista e das lutas mais gerais da classe trabalhadora.