Originalmente denominei este livro de Uma Fenda no tempo e no Espaço, em razão do conto de abertura, em que, valendo-me das teorias de Einstein, empreendi uma viagem regressiva através do tempo, onde entrei em contato comigo mesmo, numa defasagem de 60 anos. "Ele" ou "Eu", obviamente, não me reconheceu e nem poderia, pois o "eu" de agora estava no passado e "ele", sem saber, contatando consigo mesmo, como um viajante do futuro. Depois, em outros contos, fiz duas viagens e uma projeção ao "futuro" em nave-luz, único meio de avançar no tempo. Este livro não é uma autobiografia, embora em muitos contos seja usada a primeira pessoa; é um livro de histórias leves e trata-se de um imaginário de ficção, sendo seus personagens, fatos, locais e datas frutos da criação do autor; reúne pequenos contos de uma leitura amena, leve, sem maiores pretensões, própria para um momento de descontração. Alguns até têm uma pitada de humor ou suspense.