"Silêncios prescritos: estudo de romances de autoras negras brasileiras (1859-2006) fala de memórias, resistências, existências recriadas. É um trabalho a ser lido a partir de várias perspectivas, por exemplo: a perspectiva da insurgência das escritoras; a agência das pessoas negras nos mais adversos contextos; modos como mulheres negras interpretam e interpretaram histórias do país; a insistência da sociedade brasileira em manter as bases escravagistas e racistas de violência e crueldade em que tem sido gestada... Assim, o livro fornece uma contribuição significativa e muito oportuna para os estudos da literatura brasileira, em particular da literatura afro-brasileira, devido ao fato de trazer precursoras na escrita do romance de autoria de mulheres negras, em um momento como esse, século XXI, que apresenta, ainda que de modo restrito, um crescimento no número de romances de autoria negra feminina."