Há uma geração atrás, os casais inférteis desesperados por filhos não tinham grande escolha para além da adopção. Hoje em dia, os avanços científicos e tecnológicos tornaram possível encomendar bebés a partir de um cómodo menu de opções, que incluem óvulos doados, barrigas de aluguer e selecção de genes. Só nos Estados Unidos, com efeito, a reprodução humana converteu-se numa próspera indústria de três mil milhões de dólares. Todavia, o produto deste mercado é algo que, para a maioria das pessoas,não deveria nunca ser vendido: uma criança.Em O Negócio de Bebés, Debora Spar considera que já é tempo de reconhecermos a realidade do comércio da reprodução e de começarmos apensar em formas de a regulamentar.