O lado emocional da endometriose busca observar a correlação entre estratégias de enfrentamento (coping), depressão, níveis de estresse e percepção de dor em pacientes com endometriose. Sendo essa uma doença psicossomática, observa-se a necessidade de assistir as pacientes física e psiquicamente. No Brasil, temos cerca de 7 milhões de mulheres com endometriose e, ao buscar na literatura estudos que envolvam endometriose e Psicologia, poucos foram encontrados, principalmente se tratando de estudos que propõem metodologias de intervenção. Com isso, ao verificar como se correlacionam tais variáveis, a presente obra servirá de base para futuros estudos que proponham um modelo de intervenção eficaz. As hipóteses levantadas inicialmente eram de que pacientes com endometriose que utilizam estratégias positivas de enfrentamento apresentariam melhor adaptação ao estresse, melhor quadro em relação à depressão e menor percepção de dor.